sábado, 30 de abril de 2011

Unidade 77 - Marabá/PA - Eventos

       O objetivo do evento foi direcionado as mulheres ou melhor ao dia da mulher nas unidades operacionais do SEST/SENAT. No dia 25 de Março de 2011, no período diurno, a unidade de Marabá/PA contou com a participação de 143 pessoas que assistiram palestras e diversos cursos para o desenvolvimento profissional. 
     Entre as várias atividades oferecidas destacam-se Gestão do Estresse e Relação Interpessoal, além dos atendimentos como maquiagem, cortes de cabelo, manicure, hidratação capilar, designe de sobrancelhas, aplicação de vacinas, quickmassagem e reflexiologia. Foram servidos um café da manhã reforçado com um ambiente musical ao vivo do telesson, exposições de Artes da artista plástica Janaína Shimithy, exposições de artesanatos e sorteio de brindes. 

Seguem abaixo os parceiros do grande evento em prol as mulheres: 

Laticínios Lebom, Mary Kay, Sine Marabá, Telessom, Invest imobiliária, KB Fashion, Drogarias Maceió, Loja Doce Magia, Associação das mulheres de Marabá, Artesã Neide Magalhães, artista plástica Janaína Shimithy, Visobel Italique, Chics Presentes, Lokar Veículos, Papelaria 27, Papelaria Condor, Laboratório Centrolab, Drogaria Silva, Supermercados Guerra, Secretaria Municipal de Saúde, Face Nova, Supermercado Popular, Academia Trybal, Equipe de Saúde do Sest.
 

COLUNA CARLOS COSTA: Manaus 1969

Manaus era uma cidade provinciana, quando foi implantado modelo de desenvolvimento Zona Franca de Manaus moldado no tripé Indústria, Comércio e Pecuária. A cidade era muito pequena e  não tinha mais do que 300 mil habitantes. Terminava na Avenida Boulevard Álvaro Maia. Depois, onde hoje fica uma Usina de Energia Elétrica, no início do que é hoje a Avenida Djalma Batista,  tinha o “Seringal Mirim”, assim chamado em razão das inúmeras seringueiras nativas que lá existiam. 
A estrada João Coelho, depois estrada de Flores e hoje Avenida Constantino Nery, era a maior rua em extensão. Não havia a Avenida Djalma Batista, nem o Amazonas Shopping Center. Existia uma grande e bela área de balneários, o mesmo ocorrendo com a Estrada do Contorno, projetada pelo prefeito Paulo Pinto Nery.  
A área onde hoje está localizada a Avenida Efigênio Salles exibia balneários naturais, resultado da passagem do Igarapé do Mindu por toda a sua extensão. Não havia piscinas; no máximo, algumas águas represadas para as pessoas tomarem seus banhos. Havia o “Balneário do Parque 10 de Novembro”, o “Guanabara Clube de Campo” (o único que resiste até hoje), o “Tucunaré Clube de Campo”, o “London Clube de Campo”, o "Jacundá Clube de Campo”. Os outros todos ficaram poluídos 
A Zona Franca estava começando. O projeto de sua criação, aprovado 10 anos antes pelo deputado federal Francisco Pereira da Silva, dava os primeiros passos em direção ao que é hoje o polo Industrial de Manaus (PIM). A sede da Suframa – Superintendência da Zona Franca de Manaus - tinha lugar onde hoje funciona hoje a sede do  Sebrae. 
Circulavam poucos ônibus em Manaus. Funcionavam a “Ana Cássia”, “Viação Demétria”, agregada à “Ana Cássia”,  “Viação Bons Amigos”, “Viação Nosso Transporte” e “Viação Monte Ararate”, com regularidade. Também havia umas kombis, chamadas de expressinhos, que atendiam nas áreas dos bairros de São Raimundo, Glória e proximidades. 
A cidade era entrecortada de igarapés e o maior movimento era feito pelas catraias: do Morro da Liberdade para o bairro da Cachoeirinha; do Educandos para o centro da cidade; da Aparecida para o São Raimundo  etc. Os remadores tinham que ter braços firmes para transportar as pessoas. Quase não existia ponte ligando essas áreas. 
O empresário colombiano Alonzo Puertas Baptista decidiu abrir o primeiro bar gay de Manaus, na Estrada de Flores, de nome “Patrícia Bar”. Causou um escândalo na cidade. Mais escândalo ele promoveu quando anunciou pela imprensa que iria escolher a Primeira Rainha Gay de Manaus. Durante o baile, a mesma sociedade que o criticou no início, estava presente para prestigiar seu carnaval. 
O Km 0 de Manaus ficava ao final da Avenida João Coelho, onde funciona hoje um quartel do Corpo de Bombeiros, antes da Estrada dos Franceses, que também não existia. 
Surgiu, mais tarde, o bordel Saramandaia, na Avenida Torquato Tapajós, continuação da Avenida Constantino Nery. 
Cheguei a Manaus nesse ano, embora tivesse nascido em 1960, no bairro do Morro da Liberdade, em Manaus,  e ido morar na comunidade do “Varre-Vento”, um distrito do município de Itacoatiara. 
Vim em busca de estudos. Comecei a estudar aos sete anos, na escola improvisada na casa de minha tia Terezinha da Costa Amaral, onde aprendi o básico. Já sabia  ler, escrever e fazer pequenas operações matemáticas. Como quase toda criança tinha sempre uma madrinha que residia em Manaus, vim em busca dela, sozinho. 
Minha mãe, Josefa Bezerra da Costa, costurou para mim uma bermuda de tergal marrom com dois bolsos na parte de trás. Meu pai, Paulo Torres da Costa, construiu para eu transportar minhas poucas coisas, uma maleta em madeira, com uma chave:
- É para você não ser roubado dentro do motor, enquanto estiver dormindo!
Também minha mãe teve o cuidado de me fazer aprender a comer com garfo e faca:
- É para você não passar vergonha dentro da embarcação. 
Desembarquei no Cais do Porto com o endereço de minha madrinha Natércia,  anotado no bolso da bermuda da pessoa cuja casa me serviria de abrigo. Mas, antes, fiquei olhando para as calotas dos carros. Eu me via nelas de uma forma meio esquisita, dependendo da distância que eu olhava. 
Decidido, entreguei o endereço ao motorista do táxi e ele me disse que conhecia o local. 
Assim, cheguei à casa da minha madrinha, decidido a estudar. Matriculei-me no Grupo Escolar Adalberto Valle, onde tive minha primeira paixão platônica por Claudine, filha de um Oficial de Justiça. Eu a julgava muito linda. Mas ela nunca soube disso. Eu era muito tímido para revelar-me. Ao concluir as quatro primeiras séries, fui transferido para o Colégio  Dorval Porto.
Durante meus estudos no Colégio Dorval Porto, convivi com algumas pessoas que marcaram a minha vida. Uma delas foi uma professora de biologia, Letícia Barbosa de Moraes, colecionadora dos livros “Grandes Romances Históricos”, com vários autores e títulos: “Nossa Senhora de Paris”, “Ivan, o Terrível”, “Corcunda de Notre Dame”, “Madame Bovoari”, “Salambô” “Os Miseráveis”, “Nossa Senhora de Paris” e muitos outros romances clássicos. Também convivi com os professores e professoras.
Do outro lado da rua, quase em frente ao Grupo Escolar “Adalberto Vale” existia o “Batuque da Mãe Zulmira”. Nós olhávamos pelas frestas das paredes para saber o que acontecia lá dentro. Não tinha nada demais. Era só o barulho dos atabaques  e umas pessoas “pegando santo”. Os ônibus tinham no local a sua estação. Comecei a publicar os meus primeiros poemas infantis, quase sempre sem muito sentido, no jornal mural “Pirilampo”, uma publicação interna do Grupo Escolar onde comecei e conclui meu curso primário.
Corria, no Morro da Liberdade,  em pistas sem asfaltos e cheias de pedras, puxando “carros” feitos com latas de leite e também imaginando serem carros os aros de bicicleta e pneus velhos de carros que, para controlá-los, dobrava um arame ao ponto de fazer um apoio lateral e os empurrava, com meu amigo de infância João da Silva Couto, que sempre me acompanhava nessas brincadeiras. Às vezes, amarrávamos até quatro latas vazias de leite e dizíamos que era um “carro compactador”. 
A casa de minha madrinha era ótima, mas tinha um problema: eram muitos filhos, o Doca, Chaguinha, Manoel e mais uns seis. Sabia que ela não teria como me sustentar; pois, meu padrinho, Francisco Januário Calado,  era apenas tratorista no Departamento Estadual de Estradas e Rodagens, que fazia diretamente todas as obras do Governo da época. Decidi, então, adquirir uma caixa de picolé e ir vendê-los. No início vendia poucos, depois fui aumentando, aumentando até o peso que eu suportasse carregar. Vendia-os fora do horário dos meus estudos, até começar a anoitecer. 
Foi uma vida feliz, recheada de muitos acontecimentos. Não havia violência, mas havia as “racinhas”, que eram grupos de colegiais que brigavam no meio da rua, uma escola contra a outra. Não havia o uso de armas, só os dois chefes das “racinhas”, escolhidos entre os mais fortes e determinados. Os outros, ficavam só em volta, olhando. Terminada a “batalha”, cada grupo saía para o seu lado. A luta terminava ali. Como as “racinhas” eram entre colégios, havia algumas que ficaram famosas em suas lutas: as do Colégio Pedro II, o ‘Estadual’, contra a Escola Técnica, por exemplo. 
No bairro do Morro da Liberdade, como não havia água encanada, só no da Cachoeirinha, tínhamos que atravessar de catraia para ir buscá-la. Um depósito, tipo galpão para beneficiamento de açúcar, com várias torneiras vindas de um poço artesiano (coisa que quase não existia naquele ano de 69), e de lá, todos os finais de tarde, eu e alguns filhos da minha madrinha, apanhávamos água para beber,  mas tínhamos que caminhar um pouco dentro do mato até chegar ao local para pega-la.
Estudando pela manhã e vendendo picolé à tarde, fui levando minha vida e ganhando meu dinheiro. Durante meus estudos no Colégio Dorval Porto, aos 11 anos de idade, decidi vender jornal. Acordava todos os dias às 4h da manhã, tomava um copo de Nescau com pão e ovo, pegava o primeiro ônibus às 04h30min, ainda com muito frio, devido à grande umidade, e ia para o trabalho. No colégio Dorval   Porto, fiz amizade com a professora de inglês Alice Fabrício da Silva, que me incentivou muito a publicar meu primeiro e único livro de poesias, (Des)Construção..., em 1978, reeditado 20 anos depois pelo projeto “Valores da Terra”, desenvolvido na gestão da Secretária Municipal de Cultura, Lívia Mendes.
Já adolescente, frequentei muitos cinemas de Manaus. Começava sempre pelo Cine Guarany, às 12h, na primeira sessão e só chegava em casa à noite, depois de ter passado pelos cines Polytheama, Vitória, Éden, Odeon, Avenida, Palace e Ipiranga, na sessão das 20h. 
Sempre, eu e meus amigos da Escola primária, freqüentávamos  os cinemas; havia a ilusão de classificar a virgindade de uma moça pelo uso das calças: se tivesse as pernas muito afastadas uma da outra,  devido o quadril largo, dizíamos que ela não era mais virgem; se ela usasse calça de lycra colada ao corpo, mas não tivesse o afastamento, “essa era a virgem”. 
Gostávamos de assistir  aos filmes que, em média, demoravam 30 dias em exibição: “Tarzan”, “Mil Máscaras” “Mini Maciste”, “Sabata”, “Django” e outros. De todos, o que mais apreciávamos mesmo era de “Tarzan”. Costumávamos brincar: “eu queria ser forte que nem o Tarzam”. Todos os cinemas, Guarany, Polyteama, Vitória, Edem, Odeon, Pálace, Avenida e outros que não lembro os nomes, pertenciam a família de Adriano Bernardino.

* Texto extraído do livro De jornaleiro a jornalista: Uma história de vida


Carlos Costa
 http://carloscostajornalismo.blogspot.com/

sexta-feira, 22 de abril de 2011

COLUNA CARLOS COSTA - Trânsito, uma carnifica !


       Uma verdadeira carnificina. É assim que posso definir o trânsito no Brasil. Motoristas mal preparados, imprudentes, drogados, bêbados, alguns sem CNH e a quase total falta de fiscalização em estradas estaduais, rodovias federais, além da corrupção confirmada dentro de algumas corporações da Polícia Rodoviária Federal e Militar!
      Dos mais de 160 acidentes registrados hoje no Brasil, 31% são causados por motoristas imprudentes, irresponsáveis, muitas vezes conduzindo drogados ou bêbados, e 61% são causados por motociclistas que sempre têm pressa em efetuar uma entrega porque são cobrados, e costuram o trânsito congestionado das grandes capitais do país, sem contar que nesses 13 anos de vigência do Código de Trânsito Brasileiro, o mesmo se encontra falido face à total falta de fiscalização das autoridades competentes.
      Aliado a tudo isso, ainda têm os juízes que liberam os motoristas, porque “nunca tiveram a intenção de matar”, embora muitos não tenham habilitação ou estejam bêbados na hora da prisão em flagrante. Mas como não se pode, constitucionalmente, produzir prova contra si próprios, muitos se recusam a fazer exame de sangue ou bafômetro. E só a palavra do policial não é suficiente na lavratura do flagrante porque o juiz arbitra uma fiança de pouco mais de R$ 300 reais e o acusado sai pela porta da frente das delegacias, afrontando aos familiares do que está  morto, e sujando o nome da Justiça.
       A Lei 9.503, de 23 de setembro de 2007, no início de sua implantação, causou uma redução no número de acidentes de trânsito, é verdade. Com o relaxamento das fiscalizações, as brechas na lei, a questão da Constitucionalidade, a lei foi ficando no esquecimento e hoje poucos motoristas se preocupam com bafômetro. É lamentável
        Motoristas fazendo ultrapassagem em locais proibidos,  com duas faixas amarelas na pista, motociclistas cruzando o trânsito de um lado para outro porque são cobrados, a corrupção das policias Federal e Militar, já provadas e comprovadas, a falta de balança para pesagens de caminhões, estradas em péssimas condições, imprudências diárias, a falta de educação de muitos pedestres,  motoristas que não respeitam as faixas de pedestres, todos esses fatores contribuem para o aumento da escalada de acidentes de trânsito. Com tudo isso ainda, os juízes das Varas Especializadas em Trânsito, usando de um artifício previsto em lei de trânsito e um outro na própria Constituição, liberam os criminosos para continuarem matando nas ruas de nossas capitais brasileiras.
      Assim, nunca existirá o motorista “legal no trânsito”, por mais que se gastem milhões em campanhas publicitárias!


Carlos Costa 
http://carloscostajornalismo.blogspot.com/

SEST SENAT - Eventos

      No próximo dia 18 de Maio de 2011 acontecerá mais uma edição do Dia Nacional de Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O evento do ano anterior não fazia parte do calendário dos eventos obrigatórios. A partir de 2011 será optativo e conduzido pela área (CODEN). As sugestões são as mesmas de 2010. Entre as quais destacm-se: 
- Palestras para caminhoneiros e nas empresas de transporte
- Campanhas junto ao RH das empresas de transportes para que os funcionérios e principalmente os motoristas façam o nosso curso on-line.
- Sessão de cinema com a exibição de filmes que tratam da temática, como: Os Anjos do Sol, Curta Mudança de Rumo- seguido de debates e painéis com a participação da sociedade, conselho tutelar, promotoria pública e especialista sobre o assunto.
- Blitz's educativas
- Passeata/Carreata em locais públicos, como parques, praças, entre outros em prol do Enfrentamento a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. 
- Apresentação Teatral abordando o tema do evento. 

       As açoes são livres com a produção dos materias fabricados diretamente na própria unidade juntamente com o apoio de outras unidades. Muitas já têm parcerias locais fechadas, com materias e metodologia próprios e então esse modelo de envio dos recursos facilitam o desenvolvimento dos trabalhos. Anualmente a Secretaria dos Direitos Humanos disponibiliza as artes das peças para reprodução. Quem desejar também pode contribuir. 

Seguem abaixo os recursos disponibilizados: 

Unidades A/B: R$ 2.000,00
Unidade D: R$ 1.000,00

      Os valores serão repassados conforme comprovação por meio de nota fiscal. Para mais informações contactar Cláudia Moreno do CODEN (Coordenação de Promoção Social e Desenvolvimento Profissional) no email moreno@sestsenat.org.br .

terça-feira, 12 de abril de 2011

COLUNA CARLOS COSTA: A história de um vencedor

    O blog da Federação das Empresas de Transportes Rodoviários da Região Norte (FETRANORTE) começa nesta semana a coluna do jornalista e colaborador do SEST SENAT Carlos Costa. Nesta primeira postagem o experiente e conceituado jornalista abordará a história do presidente da FETRANORTE Francisco Saldanha Bezerra e o desenvolvimento dos seus negócios.



       O Empresário amazonense Francisco Saldanha Bezerra desenvolveu vários projetos e criou diversas idéias inovadoras no setor de transportes. Criou a Apetram, depois o Sinetram, mais tarde, com Aviz do Amaral Valente, fundou e passou a presidir à Federação das Empresas de Transportes Rodoviários da Região Norte – Fetranorte, ajudou a criar as instituições SEST/SENAT, que a elas preside até os dias de hoje. Fui assessor de imprensa na Apetram, assessor de imprensa do Sinetram e depois superintendente no Sinetram, substituindo o Dr. Maury de Macedo Bringel, e diretor do SEST e do SENAT, duas instituições criadas por decreto do presidente Itamar Franco e presidida pela Confederação Nacional do Transporte. 
      Francisco Bezerra teve tudo para ser suplente do senador Fábio Lucena e não aceitou. Áureo Melo aceitou e terminou o mandato de Fábio no Senado, depois que ele se suicidou. Perdeu suas duas empresas de ônibus, mas não se abateu, embora tenha perdido em duas canetadas U$ 15 milhões. Costuma dizer que através do SEST e do SENAT tem maiores e melhores condições de ajudar o povo carente. Convivo com ele há mais de 25 anos. 
Um dia, às vésperas do Natal, as empresas dele cassadas, fui até o escritório e lhe disse que estava sem dinheiro. Ele respondeu que tinha no bolso R$ 50 reais. Se eu quisesse a metade do valor, podia entrar no carro dele. Ele ia trocar o dinheiro. Aceitei. Nunca mais esqueci esse seu gesto e nem me sai da memória a cena daquele dia. 

A história da empresa Santa Luzia:


Em fevereiro de 1978, Francisco Bezerra iniciou um trabalho de revitalização da empresa – Viação da Amazônia Ltda - VIAMA, antiga Ana Cássia, de propriedade do empresário Cassiano Cirilo Anunciação, o “Batará”. Na época, era prefeito de Manaus nomeado por Henock da Silva Reis, filho de um padeiro em Manacapuru, trazido para Manaus por André Vidal de Araújo, o coronel de Exército Jorge Teixeira de Oliveira, que tinha grandes problemas com o Cassiano, principalmente devido à gestão comportamental na condução da empresa. Eram necessárias medidas mais modernas para gerir uma empresa de transportes coletivos, coisa que o Cassiano não conseguia fazer. 
A empresa Ana Cássia foi vendida para o então Deputado Federal Francisco de Oliveira Rocha, que logo colocou o nome de Viação da Amazônia Ltda. Ele mudou o nome de Ana Cássia para VIAMA. O BEA – Banco do Estado do Amazonas, o avalista do negócio, indicou Francisco Bezerra, funcionário do Banco, para a Gestão Financeira da Empresa. O já empresário convidou o senhor Cid da Veiga Soares para o auxiliar na  tarefa. Depois de vários levantamentos no Grupo Rocha, decidiram vender a Viação Alvorada, do DF e a Viação Itaguaí Ltda., do Rio de Janeiro, ficando só a VIAMA, em Manaus, pois assim, teria mais credibilidade a gestão. 
Depois da venda as duas empresas, foram pleiteadas junto ao BEA as linhas que tinham sido transferidas em caráter precário para a Soltur, e Francisco de Oliveira Rocha ficou com participação acionária na nova empresa: Francisco Bezerra ficou com 70% e Cid Soares, com 30%. Havia um outro sócio, Enock Bezerra, que foi devidamente indenizado por Francisco Bezerra e Cid Soares. 
Depois de dezoito anos fazendo a revitalização da Empresa Santa Luzia, houve uma cisão societária na empresa, dividida por três sócios. Cid Soares havia contraído dívidas junto ao BEA e não tinha como pagar. Francisco Saldanha Bezerra indenizou-o e ele deixou a sociedade, isto ao longo de anos, após tomar várias medidas saneadoras. O outro  sócio, Enoch Bezerra, foi devidamente indenizado por Francisco Bezerra e pelo Cid Veiga. Desta cisão, nasceu a nova empresa com o nome de Viação Santa Luzia Ltda., uma homenagem prestada ao bairro onde ficava a garagem. Mais tarde, convidou sua esposa, Zilmar Bezerra e seu filho, João Bezerra para comporem a sociedade  da empresa. 

VIAÇÃO SANTA LÚCIA 

A Viação Santa Lúcia Ltda nasceu de parte adquirida da Ostur Transportes, de propriedade do senhor Osmar Vieira da Costa, em sociedade com Luiz Roberto Caldeira, Paulo Queiroz e Maury de Macedo Bringel. Maury Bringel foi convidado para comandar a nova empresa. Ela operou até o ano de 1993 quando, no mês de Abril,  por motivos puramente políticos, foi cassada pelo então prefeito  de Manaus, Eduardo Braga. 
Além destas empresas, Francisco Saldanha Bezerra fundou a empresa Viação Amazonense de Transporte Ltda. A VIMAM, que tinha  um sócio paraense, foi vendida para José Henrique de Oliveira, que a rebatizou de Vitória Régia Ltda.


* Texto extraído do Livro DE JORNALEIRO A JORNALISTA - Uma história de Vida (Carlos Costa)


Carlos Costa
http://carloscostajornalismo.blogspot.com/

Unidade 37 - Belém/PA - Cursos

Cursos de capacitação com qualidade e profissionalismo.
CURSOS PREVISTOS PARA MARÇO 2011
 CURSOS *
INICIO
TÉRMINO
CH
R$
DIAS
HORÁRIO
CONDUÇÃO VEIC. TRANSP. PRODUTOS PERIGOSOSà B
28/03/11
08/04/11
50
220,00
2ª À 6ª (Tarde)
14H ÀS 18H
28/03/11
08/04/11
50
220,00
2ª À 6ª (Noite)
18H ÀS 22H
ATUALIZAÇÃO COND. VEIC. TRANSP. PRODUTOS PERIGOSOS à B
04/04/11
07/04/11
16
120,00
2ª À 6ª
18H ÀS 22H
QUALIFICAÇÃO DE CONDUTORES DE VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA à A
28/03/11
08/04/11
50
220,00
2ª À 6ª (Noite)
18H ÀS 22H
COND. VEIC. TRANSP. ESCOLAR à D
09/05/11
20/05/11
50
220,00
2ª À 6ª (Noite) 14H ÀS 22H
CONDUTOR DE TRANSP. COLETIVO DE PASSAGEIROS à D
04/04/11
15/04/11
50
220,00
2ª À 6ª (Tarde)
14H ÀS 18H
2ª À 6ª (Noite)
18H ÀS 22H
CONDUTOR DE TRANSP. COLETIVO DE PASSAGEIROS (FUNC. EMPRESA)à D
28/03/11
--
150
400,00
2ª À 6ª
08 ÀS 12H
FORMAÇÃO DE MOTORISTA CARRETEIRO à E
28/03/11
--
83
550,00
2ª À 6ª (Tarde Prática)
14H ÀS 18H
2ª À 6ª (Noite Teórica)
18H ÀS 22H
MECÂNICA BÁSICA
28/03/11
--
100
580,00
2ª À 6ª (Tarde)
Sábado (Prática)
08H ÀS 12H
DIREÇÃO PREVENTIVA E PRIMEIROS SOCORROS
04/04/11
08/04/11
20
120,00
2ª À 6ª
18H ÀS 22H
MONITOR ESCOLAR
09/05/11
13/05/11
20
110,00
2ª À 6ª
14H ÀS 18H
COBRADOR DE ÔNIBUS
04/04/11
15/04/11
50
170,00
2ª À 6ª (Tarde)
14H ÀS 18H
28/03/11
08/04/11
50
170,00
2ª À 6ª(Noite)
18H  ÀS 22H
OPERADOR DE EMPILHADEIRA à B
21/03/11
26/03/11
32
220,00
2ª À 6ª
14H ÀS 18H
SÁBADO (MANHÃ)
OPERADOR DE PÁ CARREGADEIRA E OPERADOR RETRO ESCAVADEIRA à C
28/03/11
02/04/11
32
400,00 CADA
2ª À 6ª (TEÓRIA)
18H ÀS 22H
SÁB/DOM (PRÁTICA)
8H ÀS 18H      
OPERADOR DE MUNCK à C
28/03/11
02/03/11
28
230,00
2ª À 6ª (TEÓRIA)
18H ÀS 22H
SÁBADO (PRÁTICA)
8H ÀS 18H
ALMOXARIFE
28/03/11
08/04/11
40
140,00
2º A 6º
18H AS 22H
CONFERENTE E ARRUMADOR DE CARGA
28/03/11
05/04/11
28
120,00
2ª À 6ª
18H AS 22H
BRIGADA DE INCÊNDIO E PRIMEIROS SOCORROS
04/04/11
09/04/11
24
160,00
2ª À 6ª
18H AS 22H
NOÇÃO BASICA DE MECÂNICA E ELÉTRICA DE MOTOCICLETA
21/03/11
01/04/11
24
350,00
2ª À 6ª
18H AS 22H
ATENDENTE DE FARMÁCIA COM NOÇÕES DE MANIPULAÇÃO
04/04/11
15/04/11
40
140,00
2ª À 6ª
14H ÀS 18H
RELAÇÕES HUMANAS COM GESTÃO DE LIDERANÇA DE EQUIPE
04/04/11
15/04/11
40
140,00
2ª À 6ª
18H ÀS 22H
BOLOS ARTÍSTICOS PARA INICIANTES (BÁSICO DE PASTA AMERICANA)
04/04/11
08/04/11
20
90,00
2ª À 6ª
14H ÀS 18H
ATENDIMENTO ESPECIAL PARA SUA EMPRESA. SOLICITE UMA PROPOSTA PELO E-MAIL mariasantos@sestsenat.org.br OU FONE (91) 3297-8501
CURSOS TÉCNICOS DA ANTT: RESPONSÁVEL TÉCNICO (125h – R$ 460,00)
TRANSPORTADOR AUTÔNOMO DE CARGAS – (85h – R$ 280,00)

* O SEST SENAT SE RESERVA O DIREITO DE ADIAR OU CANCELAR QUALQUER CURSO, CASO NÃO HAJA O NÚMERO SUFICIENTE DE ALUNO PARA SUA REALIZAÇÃO
** PROFISSIONAIS DO TRANSPORTE QUE COMPROVAREM ATRAVES DA DOCUMENTAÇÃO SOLICITADA TERÃO ISENÇÃO NA TAXA DE MATRICULA

*XXZàXACEITAMOS CARTÃO MASTERCARD E VISA - 3 x SEM JUROS ß XX 
FONES: (91) 3297-8501 / (91) 3297-8500 / (91) 8172-1126 / (91)8844-3993
deborabezerra@sestsenat.org.br ·  joanasilva@sestsenat.org.br ·  cibellechaves@sestsenat.org.br ·  cícerofilho@sestsenat.org.br
rosacunha@sestsenat.org.br ·  luizcunha@sestsenat.org.br ·  jacquesjauffret@sestsenat.org.br ·  jeanjauffret@sestsenat.org.br
paolacristinasouza@sestsenat.org.br



Cursos de capacitação com qualidade e profissionalismo.
CURSOS PREVISTOS PARA MARÇO 2011
 CURSOS *
INICIO
TÉRMINO
CH
R$
DIAS
HORÁRIO
CONDUÇÃO VEIC. TRANSP. PRODUTOS PERIGOSOSà B
28/03/11
08/04/11
50
220,00
2ª À 6ª (Tarde)
14H ÀS 18H
28/03/11
08/04/11
50
220,00
2ª À 6ª (Noite)
18H ÀS 22H
ATUALIZAÇÃO COND. VEIC. TRANSP. PRODUTOS PERIGOSOS à B
04/04/11
07/04/11
16
120,00
2ª À 6ª
18H ÀS 22H
QUALIFICAÇÃO DE CONDUTORES DE VEÍCULOS DE EMERGÊNCIA à A
28/03/11
08/04/11
50
220,00
2ª À 6ª (Noite)
18H ÀS 22H
COND. VEIC. TRANSP. ESCOLAR à D
09/05/11
20/05/11
50
220,00
2ª À 6ª (Noite) 14H ÀS 22H
CONDUTOR DE TRANSP. COLETIVO DE PASSAGEIROS à D
04/04/11
15/04/11
50
220,00
2ª À 6ª (Tarde)
14H ÀS 18H
2ª À 6ª (Noite)
18H ÀS 22H
CONDUTOR DE TRANSP. COLETIVO DE PASSAGEIROS (FUNC. EMPRESA)à D
28/03/11
--
150
400,00
2ª À 6ª
08 ÀS 12H
FORMAÇÃO DE MOTORISTA CARRETEIRO à E
28/03/11
--
83
550,00
2ª À 6ª (Tarde Prática)
14H ÀS 18H
2ª À 6ª (Noite Teórica)
18H ÀS 22H
MECÂNICA BÁSICA
28/03/11
--
100
580,00
2ª À 6ª (Tarde)
Sábado (Prática)
08H ÀS 12H
DIREÇÃO PREVENTIVA E PRIMEIROS SOCORROS
04/04/11
08/04/11
20
120,00
2ª À 6ª
18H ÀS 22H
MONITOR ESCOLAR
09/05/11
13/05/11
20
110,00
2ª À 6ª
14H ÀS 18H
COBRADOR DE ÔNIBUS
04/04/11
15/04/11
50
170,00
2ª À 6ª (Tarde)
14H ÀS 18H
28/03/11
08/04/11
50
170,00
2ª À 6ª(Noite)
18H  ÀS 22H
OPERADOR DE EMPILHADEIRA à B
21/03/11
26/03/11
32
220,00
2ª À 6ª
14H ÀS 18H
SÁBADO (MANHÃ)
OPERADOR DE PÁ CARREGADEIRA E OPERADOR RETRO ESCAVADEIRA à C
28/03/11
02/04/11
32
400,00 CADA
2ª À 6ª (TEÓRIA)
18H ÀS 22H
SÁB/DOM (PRÁTICA)
8H ÀS 18H      
OPERADOR DE MUNCK à C
28/03/11
02/04/11
28
230,00
2ª À 6ª (TEÓRIA)
18H ÀS 22H
SÁBADO (PRÁTICA)
8H ÀS 18H
ALMOXARIFE
28/03/11
08/04/11
40
140,00
2º A 6º
18H AS 22H
CONFERENTE E ARRUMADOR DE CARGA
28/03/11
05/04/11
28
120,00
2ª À 6ª
18H AS 22H
BRIGADA DE INCÊNDIO E PRIMEIROS SOCORROS
21/03/11
26/03/11
24
160,00
2ª À 6ª
18H AS 22H
NOÇÃO BASICA DE MECÂNICA E ELÉTRICA DE MOTOCICLETA
21/03/11
01/04/11
24
350,00
2ª À 6ª
18H AS 22H
ATENDENTE DE FARMÁCIA COM NOÇÕES DE MANIPULAÇÃO
04/04/11
15/04/11
40
140,00
2ª À 6ª
14H ÀS 18H
RELAÇÕES HUMANAS COM GESTÃO DE LIDERANÇA DE EQUIPE
14/03/11
25/03/11
40
140,00
2ª À 6ª
18H ÀS 22H
BOLOS ARTÍSTICOS PARA INICIANTES (BÁSICO DE PASTA AMERICANA)
21/03/11
25/03/11
20
90,00
2ª À 6ª
14H ÀS 18H
ATENDIMENTO ESPECIAL PARA SUA EMPRESA. SOLICITE UMA PROPOSTA PELO E-MAIL mariasantos@sestsenat.org.br OU FONE (91) 3297-8501
CURSOS TÉCNICOS DA ANTT: RESPONSÁVEL TÉCNICO (125h – R$ 460,00)
TRANSPORTADOR AUTÔNOMO DE CARGAS – (85h – R$ 280,00)

* O SEST SENAT SE RESERVA O DIREITO DE ADIAR OU CANCELAR QUALQUER CURSO, CASO NÃO HAJA O NÚMERO SUFICIENTE DE ALUNO PARA SUA REALIZAÇÃO
** PROFISSIONAIS DO TRANSPORTE QUE COMPROVAREM ATRAVES DA DOCUMENTAÇÃO SOLICITADA TERÃO ISENÇÃO NA TAXA DE MATRICULA

*XXZàXACEITAMOS CARTÃO MASTERCARD E VISA - 3 x SEM JUROS ß XX 
FONES: (91) 3297-8501 / (91) 3297-8500 / (91) 8172-1126 / (91)8844-3993
deborabezerra@sestsenat.org.br ·  joanasilva@sestsenat.org.br ·  cibellechaves@sestsenat.org.br ·  cícerofilho@sestsenat.org.br
rosacunha@sestsenat.org.br ·  luizcunha@sestsenat.org.br ·  jacquesjauffret@sestsenat.org.br ·  jeanjauffret@sestsenat.org.br
paolacristinasouza@sestsenat.org.br