Imprudência, imperícia e negligência, além
da total incompetência dos Detran’s estaduais que não fiscalizam, não apreendem
as CNH dos motoristas que dirigem bêbados, drogados, entram e saem pela porta
da frente das Delegacias de Polícias, e diante da total apatia do Ministério
Público nesses casos, são alguns dos fatores que contribuem enormemente para o
elevado índice de acidentes de trânsito no Brasil. Sem falar na precariedade
dos Centros de Formações de Condutores, nunca fiscalizados pelos Detran’s, que
não orientam seus alunos a dirigir em estradas à noite.
O trânsito está ficando cada vez mais
caótico em todo o Brasil, também por falta de investimentos públicos na
abertura de novas ruas, estradas, vicinais e coletoras. A grande questão é que
para que haja uma intervenção no sentido de abrir novas ruas, por pura falta de
planejamento urbano, a estratégia exigirá desapropriações e nunca o poder
público indeniza como deveria ou como os proprietários acham que vale o seu
imóvel. Resultado: o suposto “prejudicado” recorre à Justiça para questionar a
indenização. Isso é um processo lento, demorado, confuso e exige do juiz do
feito muita cautela para não pender para um lado ou para outro na questão.
Mas nada disso justifica a incompetência
dos Detran’s em cumprir e fazer cumprir o Código Brasileiro de Trânsito. No
caso da chamada “Lei Seca” que quase não existe, motoristas totalmente
embriagados, que, em alguns casos, usam e abusam de suas prerrogativas do
famoso “você sabe com quem está falando?”, se recusam a fazer teste do
bafômetro ( é um direito deles, garantido na Constituição Brasileira), não têm
sequer suas CNH’s apreendidas e o CTB é totalmente desrespeitado nesse quesito
pois o carro não poderia sair do local sem um outro condutor sóbrio,
habilitado, para removê-lo do local. Em alguns casos, o próprio motorista
bêbado ou um policial que muitas vezes não tem CNH, é quem conduz o carro do
infrator. Mas tudo fica por isso mesmo! É lamentável!
Carlos Costa
http://carloscostajornalismo.blogspot.com/
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