sábado, 8 de outubro de 2011

COLUNA CARLOS COSTA - "PEGAS" e "RACHAS" irresponsáveis

   “Polícia de SP investiga se jovem morta em acidente de carro participava de pega”.“Motorista atropela grupo de pessoas durantepega no Rio”. Carros importados geralmente rebaixados e tonados; motociclistas sem o uso de capacetes obrigatório em suas motos no ponto para as exibições, platéia em volta em via pública. Está tudo pronto para as irresponsáveis, idiotas e inconsequentes demonstrações de exibicionismo! Geralmente terminam em morte de alguém, ou do motorista ou de algum espectador. Mais um “racha” vai começar, irresponsabilidade denunciada diariamente pelos canais de televisão, mas nada acontece. As duas manchetes do Jornal Nacional de hoje, 25.07.2011, ilustram bem essa catástrofe anunciada. Parece que os pais desses irresponsáveis ao volante têm dinheiro suficiente para comprar todas as autoridades! É uma demonstração perigosa, irresponsável, normalmente realizada por “garotões” que têm dinheiro e acham que estão acima de qualquer lei.
    Nesse cenário, temos algumas coisas que contrariam o Código de Trânsito Brasileiro: 1. Rebaixamento dos carros; 2. Envenenamentos de carros e motos; 3. Demonstrações explícitas de irresponsabilidade de pessoas que quase sempre usam drogas, são inabilitados e, geralmente, são menores ainda!. O pior de tudo foi à desculpa dada na Delegacia, pelo engenheiro que atropelou e matou uma advogada: ele pensou que seria assaltado e, por isso, acelerou irresponsavelmente a 150 quilômetros por hora como já mostrou o velocímetro do carro dele. Ainda aventou que a advogada teria avançado o sinal vermelho!. Na verdade, chego à“inquestionável” conclusão que a única culpada pelo acidente entre os carros Posche e Kia foi a advogada que morreu. Um absurdo!
   Os dois carros ficaram totalmente destruídos e, absurdamente, o engenheiro diz não se lembrar de nada o que fez depois do acidente: ligou para o resgate, comunicou sobre sua imprudência, depois ligou para amigos e diz que não se lembra de nada. Será que ele lembra pelo menos que tirou a vida de uma advogada?. Acho que a advogada que dirigia o carro Kia e que morreu, vai ser a única condenada pelo acidente. Ela já está eternamente condenada porque morreu! Não tem mais como explicar porque teria avançado o sinal vermelho no cruzamento!. Voltemos à crônica que comecei escrevendo sobre “rachas” e “pegas” de carros e motos, com platéia ao redor para assistir essa total demonstração de ignorância e irresponsabilidade!
 
   Se televisões conseguem filmar as ações, por que será que a polícia não apreende a todos? É, não apreende porque a maioria dos exibicionistas é de menor que, sequer, conseguiram a primeira habilitação. Diante disso, os Detran’s de todo o Brasil deveriam ter cadastros entre eles – se é que já não os possuem - de informações entre si sobre pessoas que participam de “pegas” e “rachas” para inibir que esses irresponsáveis e exibicionistas do volante possam retirar CNH em outros Estados e depois as transferi-las para seus Estados de origem. Coisa de louco...! Acho que nem São Cristovão, padroeiro dos motoristas, dará um jeito para esses irresponsáveis não arrisquem suas vidas e nem a vida dos outros.


Carlos Costa
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COLUNA CARLOS COSTA - Incompetência e Negligência dos DETRANS do Brasil


    Imprudência, imperícia e negligência, além da total incompetência dos Detran’s estaduais que não fiscalizam, não apreendem as CNH dos motoristas que dirigem bêbados, drogados, entram e saem pela porta da frente das Delegacias de Polícias, e diante da total apatia do Ministério Público nesses casos, são alguns dos fatores que contribuem enormemente para o elevado índice de acidentes de trânsito no Brasil. Sem falar na precariedade dos Centros de Formações de Condutores, nunca fiscalizados pelos Detran’s, que não orientam seus alunos a dirigir em estradas à noite.
     O trânsito está ficando cada vez mais caótico em todo o Brasil, também por falta de investimentos públicos na abertura de novas ruas, estradas, vicinais e coletoras. A grande questão é que para que haja uma intervenção no sentido de abrir novas ruas, por pura falta de planejamento urbano, a estratégia exigirá desapropriações e nunca o poder público indeniza como deveria ou como os proprietários acham que vale o seu imóvel. Resultado: o suposto “prejudicado” recorre à Justiça para questionar a indenização. Isso é um processo lento, demorado, confuso e exige do juiz do feito muita cautela para não pender para um lado ou para outro na questão.
      Mas nada disso justifica a incompetência dos Detran’s em cumprir e fazer cumprir o Código Brasileiro de Trânsito. No caso da chamada “Lei Seca” que quase não existe, motoristas totalmente embriagados, que, em alguns casos, usam e abusam de suas prerrogativas do famoso “você sabe com quem está falando?”, se recusam a fazer teste do bafômetro ( é um direito deles, garantido na Constituição Brasileira), não têm sequer suas CNH’s apreendidas e o CTB é totalmente desrespeitado nesse quesito pois o carro não poderia sair do local sem um outro condutor sóbrio, habilitado, para removê-lo do local. Em alguns casos, o próprio motorista bêbado ou um policial que muitas vezes não tem CNH, é quem conduz o carro do infrator. Mas tudo fica por isso mesmo! É lamentável!



Carlos Costa
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

SEST/SENAT - Unidade 16 - Manaus/AM - Eventos

     A unidade 16 - Francisco Saldanha Bezerra na cidade de Manaus/AM participou do I Encontro de Responsabilidade Social: pequenos gestos fazem grandes mudanças. O encontro aconteceu na manhã do último sábado do mês de julho/2011 no auditório da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) em frente ao DETRAN-AM. Este evento conta com o apoio do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente em parceria com o Itaú Social. O SEST/SENAT teve a oportunidade de expor seus principais trabalhos sociais e ações voltadas para a criança e o adolescente para as mais renomadas empresas do Brasil que apoiam projetos sociais. O principal projeto apresentado pela unidade foi o programa ESCA que tem grande apelo nacional.  



COLUNA CARLOS COSTA: Trânsito, uma guerra urbana declarada e mortes anunciadas !

   Trânsito travado nas grandes cidades, facilidade de “costurar” entre os carros, economia de combustível, baixa manutenção, além de vários outros fatores positivos, fizeram crescer o número de venda de motocicletas no Brasil. Junto com o crescimento, cresceram também os acidentes, mutilações e mortes.E agora, motociclistas também estão tendo roubadas as motos e desmontando-as para revender suas peças para “sucateiros” que as compram e as revendem livremente. Além das brigas de ruas por em função dos acidentes, quer por motivos psicológicos ou sociais. Motoristas estão se armando para enfrentar essa guerra urbana que é o trânsito das cidades que já não anda.
   
   Segundo fonte do Denatran, foram emplacas até o final de 2006, 7.990.000 motocicletas em todo o Brasil. As mortes aumentaram muito também, de motociclistas e pedestres Somando todos os tipos de motos em 2006, a Fenabrave informa que foram emplacadas 1.290.000 em todo o Brasil. O número de assassinatos de motociclistas, felizmente não cresceu no mesmo percentual 3% de emplacamentos de motos em 2006.Se há desmonte e venda de peças de motos é porque há quem as comprem: investir na repressão nos “desmanche” para evitar essa comercialização, poderia ser um ponto positivo. Ou gravar o número do chassi das motos em todas as peças que a formam como foi feito com os carros que, hoje, têm gravação do número do chassi até nos vidros dos veículos. Os poderes públicos que expedem alvarás de licença poderiam exigir um cadastramento específico para esse tipo de comércio e, antes de liberar o alvará de funcionamento, poderia mandar fiscalizar todo o local antes.
  
   Contudo, apesar do crescimento de mortes de motociclistas, os pedestres continuam sendo as maiores vítimas do trânsito. Em 2008, atropelamentos mataram pelo menos 9.474 pessoas. Os motociclistas - com 8.939 óbitos - ficaram em segundo lugar, seguidos pelos motoristas e passageiros de carros (8.120 mortes), informa o blog do coronel da PM/RR,BM, Bengocheia, do Rio Grande do Sul. Além de isso representar um flagelo com proporções e custos altíssimos para o Sistema Público de Saúde e para o INSS. É pior do que uma guerra declarada mais pode ter volta.Basta que os Departamentos de Trânsito do Brasil invistam um pouco o mais em campanhas de conscientização e repressão. As escolas públicas e privadas poderiam ser os alvos escolhidos haja vista elas possuírem os condutores futuro. Motorista que aprende a respeitar as regras desde pequeno pode educar seus pais ao volante de seus carros, também!
 
  Também poderia ser revestido o Seguro de Acidentes, diretamente para a Previdência Social e esta arcaria com os custos dos acidentados e as despesas de internações hospitalares de vítimas de acidentes, embora esses valores sejam baixos. Mas compensaria. Outra forma, poderia ser calcular o seguro para motos de acordo com o número de acidentes que a pessoa pudesse ter sofrido ao longo do ano anterior. São idéias para visar melhorar o trânsito do Brasil! E evitar as mortes!



Carlos Costa
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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Unidade 37 - Belém/PA - Eventos

No último dia 25 de Julho de 2011 ocorreu uma celebração na Unidade de Belém/PA em homenagem aos motoristas. Na missa foi consagrada o padroeiro dos motoristas (São Cristóvão). A igreja de Nossa Senhora de Fátima na Avenida Antônio Barreto, no bairro de Fátima foi o local para a realização dos eventos. Após a missa que começa a ser celebrada as 8h00 foi realizada uma enorme procissão rodoviária passando por diversos bairros da Capital Paraense com chegada em Icoaraci na Unidade do SEST/SENAT. A nonagésima procissão foi um grande sucesso para a cidade de Belém.



PS: Quero agradecer a coordenadora de promoção social da Unidade 37 - Belém/PA Rosane Brito pelas informações. Mesmo com o atraso na postagem o blog da FETRANORTE disponibiliza o material com os devidos creditos. Att, Marcelo Victor - Assessor de Comunicação FETRANORTE

COLUNA CARLOS COSTA - Incompetência e negligência dos DETRAN'S do Brasil


   Imprudência, imperícia e negligência, além da total incompetência dos Detran’s estaduais que não fiscalizam, não apreendem as CNH dos motoristas que dirigem bêbados, drogados, entram e saem pela porta da frente das Delegacias de Polícias, e diante da total apatia do Ministério Público nesses casos, são alguns dos fatores que contribuem enormemente para o elevado índice de acidentes de trânsito no Brasil. Sem falar na precariedade dos Centros de Formações de Condutores, nunca fiscalizados pelos Detran’s, que não orientam seus alunos a dirigir em estradas à noite.
    
     O trânsito está ficando cada vez mais caótico em todo o Brasil, também por falta de investimentos públicos na abertura de novas ruas, estradas, vicinais e coletoras. A grande questão é que para que haja uma intervenção no sentido de abrir novas ruas, por pura falta de planejamento urbano, a estratégia exigirá desapropriações e nunca o poder público indeniza como deveria ou como os proprietários acham que vale o seu imóvel. Resultado: o suposto “prejudicado” recorre à Justiça para questionar a indenização. Isso é um processo lento, demorado, confuso e exige do juiz do feito muita cautela para não pender para um lado ou para outro na questão.
   
    Mas nada disso justifica a incompetência dos Detran’s em cumprir e fazer cumprir o Código Brasileiro de Trânsito. No caso da chamada “Lei Seca” que quase não existe, motoristas totalmente embriagados, que, em alguns casos, usam e abusam de suas prerrogativas do famoso “você sabe com quem está falando?”, se recusam a fazer teste do bafômetro ( é um direito deles, garantido na Constituição Brasileira), não têm sequer suas CNH’s apreendidas e o CTB é totalmente desrespeitado nesse quesito pois o carro não poderia sair do local sem um outro condutor sóbrio, habilitado, para removê-lo do local. Em alguns casos, o próprio motorista bêbado ou um policial que muitas vezes não tem CNH, é quem conduz o carro do infrator. Mas tudo fica por isso mesmo! É lamentável!




Carlos Costa
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COLUNA CARLOS COSTA - Moto taxistas x Moto assaltantes ?

  Os chamados “moto taxistas”, profissão devidamente aprovada e regulamentada pelo Município de Manaus, têm profissionais honestos em meio a poucos marginais. Usando capacetes e viseiras, uns poucos “moto taxistas” praticam assaltos, encobertos pelo manto da impunidade No início, proibidos pelo Código Nacional de Trânsito, pelos riscos que a profissão apresentava os “moto taxistas” lutaram por longos anos para serem reconhecidos e regulamentados e o foram há pouco tempo. Mas o que se viu a partir de então
   Alguns poucos “profissionais do assalto”, tirando proveito de uma atividade tão nobre e necessária diante do caótico trânsito das cidades, começaram a praticar assaltos. Repito: isso se dá com uma pequena minoria! Outros vivem do sustento da profissão.Como ex-diretor do Sistema SEST/SENAT, em várias oportunidades, combati essa regulamentação por entendê-la danosa à atividade exercida pelos transportes coletivos que, com apenas um ônibus, geram emprego para 7 pessoas – dois cobradores, dois motoristas e um mecânico. Contudo, quedei-me à vontade superior e sucumbi às decisões sempre de cima para baixo.
    Não me deixei dobrar por isso e alertei para as consequências legais dessa regulamentação.  Os “moto taxistas” têm o respaldo dos Municípios que, em última análise, respondem solidariamente em caso de mortes no trânsito. Não é muito diferente de uma pessoa habilitada que recebe a concessão do Estado. Em última análise, por ser um poder concedente, também poderá responder solidariamente em caso de acidente, como ocorre em vários países da Europa. Ou então, os motoristas habilitados têm que fazer seguros contra terceiros para poder dirigir seu próprio carro.
    Voltemos à questão do “moto taxista”:  não estou  sendo contra a regulamentação da profissão – eu até a aplaudo. Sou contra os profissionais travestidos de “moto taxistas” que praticam assaltos à mão armada, deixando as vítimas indefesas e sem reação. E o fazem encobertos pelo manto do capacete que são obrigados a usar para não cometerem qualquer infração no trânsito.Não estou e não serei nunca contra essa nobre profissão, mas gostaria de uma ação mais enérgica das autoridades para combater esses bandidos travestidos de “moto taxistas”. Em razão de uns poucos bandidos, a classe está sendo desprestigiada sem merecer.


Carlos Costa 
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quarta-feira, 20 de julho de 2011

COLUNA CARLOS COSTA - "Eu não tive a intenção de matar"

    Motoristas sem habilitação, drogados por arrebites, bêbados ou com CNH suspensa estão entrando e saindo das Varas Especializadas de Trânsito, sempre pela porta da frente porque os juízes dessas Varas, com honrosas exceções, usam uma figura existente no Código de Trânsito Brasileiro, dizendo que “não tiveram intenção de matar”. E quando é que o motorista terá intenção de matar? Nunca, eu acho!. Essa é uma figura jurídica perfeita e benéfica aos advogados; mas, imoral à sociedade! Há muito já deveria ter sofrido mudanças!
     Quer dizer o seguinte: todos os assassinos terão que ser liberados das suas precárias e fétidas prisões também porque quando eles puxaram suas armas, “não tiveram a intenção de matar”, só de se defender, mas “aconteceu uma fatalidade inesperada e eu matei”. Até quando as vítimas entregam tudo aos bandidos, não reagem, mesmo assim eles atiram, matam, “mas não tiveram a intenção de matar”. Todos são “santos”. Fazendo estágio pelo curso de Serviço Social, em uma Unidade Prisional no Amazonas, recebo um preso para a primeira entrevista  pedindo pelo “amor de Deus” que eu o livrasse “daquele inferno”. Ele havia simplesmente entrado com uma escopeta em uma festa e atirado na cara de uma pessoa “só para me defender”. E ainda disse que isso era normal, escopeta, terçado e outras “armas de defesa”. E sabe o que a pessoa havia feito? Simplesmente olhado para ele!
   Agora, estou mentalizando uma cena fictícia: O bandido entra em uma loja qualquer, puxa a arma e avisa:
   - E aí, mano. Eu não quero te matar! Depois que você entregar tudo o que você tem, aí eu posso lhe matar ou não! Hilário isso, não?. É a mesma coisa que ocorre com os motoristas. Bebem, se drogam, não possuem habilitações ou estão com a CNH vencida ou suspensa,  mesmo assim os juízes, se valendo de uma brecha no Código de Trânsito Brasileiro, os liberam porque “não tiveram a intenção de matar”. Mesmo que seja uma, duas ou dez pessoas, mesmo que a pessoa seja degolada pelo carro, como aconteceu com um deputado no Estado do Paraná,  único até hoje que vi que vai a Júri Popular, os outros “não tiveram a intenção de matar”.
      Isso está mais criminoso do que o crime que os motoristas cometeram!. Sob esse argumento existente na Lei, motoristas entram e saem pela porta da frente dos Tribunais  como se não tivessem feito nada; cometido qualquer crime!. Como diretor que fui por doze anos de uma unidade formadora de motoristas, defendo que o Código de Trânsito Brasileiro já precisa ser revisto, a fim de considerar todo o motorista que bebe, se droga, não tem habilitação ou está com a CNH suspensa deveria ser considerado um criminoso em potencial, a ser julgado pelo Tribunal do Júri de acordo com o crime que cometeram.Também sei que o sistema prisional brasileiro está falido e não ressocializa ninguém! Sei que o Estado Brasileiro não tem competência para resolver o problema, mas alguma coisa precisa ser feita! Não é admissível que os motoristas infratores, sabidamente criminosos do trânsito, sempre “não tiveram a intenção de matar” ninguém.
    Sendo assim, soltem  todos os outros criminosos, encarcerados em prisões nem sempre adequadas, como se nem fossem seres humanos, coloquem-nos nas ruas, porque eles também não tiveram a intenção de matar ninguém. Isso vale também para os pedidos feitos pelas Polícias: “não façam retiradas elevadas nos bancos porque os ladrões estão sempre de olho e os senhores podem ser assaltados e mortos por isso!”. Onde já se viu uma coisa dessas em um país que se orgulha de propagar que a sua educação está subindo os índices de avaliações internacionais! Uma ova...


Carlos Costa 
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COLUNA CARLOS COSTA - Regulamentação dos estacionamentos públicos

     Regulamentar os estacionamentos particulares, reordenar o trabalho dos chamados “flanelinhas” para evitar os abusos e as extorsões, disciplinar os estacionamentos quase sempre extorsivos dos shoppings centers, é o mínimo que nossos poderes públicos podem e devem fazer. Não é admissível o chamado “flanelinha” ser dono de um espaço ou de uma rua inteira, sem disciplinamentos claros, precisos, sem organização. Se não pagá-los no valor que eles estipulam, geralmente se tem o carro riscado. Reclamar para quem? Não há para quem se reclamar se não houver disciplinamento, organização, controle ou a criação de Associações que os identifiquem e os façam colocar coletes com seus nomes. O que se vive hoje no Brasil são os chamados “donos das ruas”,com cones, barreiras, cadeiras ou outros meios que os “flanelinhas” bolam para “guardar” uma vaga. O que, perante todas as leis, é uma prática irregular!

    Se a rua é um bem público, deveria ter normas e regras que o disciplinasse de forma clara, coerente e precisa! O que não se pode conceber é existir o “proprietário de uma rua”, ou o “proprietário de uma vaga”, com a conivência e o beneplácito do poder público. Se não me pagar “tanto”, eu não me responsabilizo pelo seu carro! É a ameaça que os chamados “flanelinhas” fazem ao cliente e ,“cliente forçado” ,finda pagando o valor geralmente extorsivo! E por acaso, desde quando o chamado “flanelinha” se responsabiliza por alguma coisa?. Está na hora de os nossos poderes concedente agirem e colocar um basta nessa prática imoral e que está se tornando abusiva!. Um comportamento como esse, para gerar práticas iguais ou mais extorsivas e abusivas do que essas, é apenas uma questão de tempo;  um pulo! .Vai chegar o dia em que o chamado “flanelinha” vai ameaçará: Se não me pagar “tanto” eu vou tocar fogo no teu carro!. E isso não está difícil de ocorrer, se os nossos estacionamentos ou os “flanelinhas” não forem organizados ou pelo menos regulamentados com“guardadores de carros”, com crachás e identificações em coletes.
    
    Nesse caso, se teria pelo menos uma direção a tomar. A Associação na qual trabalha o “flanelinha” poderia ressarcir o possuidor do veículo sobre uma eventual indenização baseado no Código do Consumidor, pois nesse caso teríamos a relação do guardador de carro e o consumidor. Do modo que está é que não pode continuar. Com relação aos shoppings centers vai ser outra questão mais polêmica, pois estes já cobram dos clientes e recebem ainda um percentual sobre o aluguel das lojas. Por que temos que pagar mais o estacionamento? Se a pessoa está indo consumir dentro do shopping, não deveria pagar estacionamento. Nesse caso, se também for disciplinado, a pessoa terá que consumir e comprovar um valor de no mínimo 10% do valor do pagamento do estacionamento - o valor varia muito de Estado para Estado - para  ter seu estacionamento de graça. Mais aí seria uma coisa mais séria, pois teria que ser feito pela Câmara Federal, para a qual se elegeram muitos donos de shoppings e a briga será mais difícil. Mas no caso de uma concessão pública, de uma rua ou de um espaço, os próprios Poderes Municipais podem e devem legislar e disciplinar sobre essa matéria. Mas acho que falta vontade política!


Carlos Costa
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COLUNA CARLOS COSTA - Roubos de cargas no Brasil

  Se ainda há roubo de cargas é porque há quem compre. Fica difícil entender o porquê de até hoje não ter sido aprovada e colocada em prática a proposta da Confederação Nacional do Transporte –CNT e Confederação Nacional dos Transportadores de Cargas – CNTC, determinando que, caso houvesse fiscalização em qualquer loja e  fosse encontrado um produto “sem origem”, todo o lote seria confiscado e caberia ao lojista provar que o produto fora adquirido de forma legal e não fruto de roubo em caminhões.
   
   Essa proposta, como tantas outras boas propostas apresentadas por entidades de classes, sequer chegam a despertar interesse nos deputados, embora seja a única solução para inibir, diminuir e até acabar com o roubo de cargas. Algum deputado poderia, ao menos, apresentá-la em forma de Projeto de Lei, mesmo que venha a ser derrotada em votação ou ser recusada por algumas das infindáveis comissões, por força de lobistas que atuam junto a essas comissões. Mas nada acontece e os roubos de cargas continuam acontecendo e aumentando. Alguém compra essa mercadoria desviada por verdadeiras quadrilhas organizadas e bem armadas.Caso a loja fiscalizada não conseguisse provar a origem da compra, todo o lote de mercadoria apreendida continuaria apreendido e depois seria leiloada ou doada para entidades beneficentes. No primeiro trimestre, mais de mil roubos de cargas foram registrados sempre nas proximidades de São Paulo, em suas marginais. Onde estão esses produtos mais preferidos, como os eletrônicos, cigarros e medicamentos? Com certeza, em lojas! É como afirmei no início de minha crônica: se não houvesse comprador; dificilmente haveria roubos de cargas.

    Não sei o que aconteceu com a proposta da CNT/CNTC para diminuir e acabar com os roubos de cargas. Só sei que todo um trabalho de anos de reuniões, debates e sugestões até a apresentação da proposta final simplesmente não recebeu a atenção de políticos nem da Câmara e nem do Senado e morreu no nascedouro! Mesmo que não tenha dado em nada, algum político sério poderia retomá-lo e reapresentá-lo, observando primeiramente sua constitucionalidade, para depois ser votado. Mas o que não pode acontecer é as empresas transportadoras ficarem gastando dinheiro com escoltas armadas, fiscalizações eletrônicas de suas frotas, travamento de caminhões roubados eletronicamente à distância, pagar satélites para acompanhamento de suas frotas, enfim, porque todo esse custo, ao final, será repassado ao comprador final e será mais um “custo Brasil”. Isso sem falar nas péssimas condições das estradas brasileiras, mostradas através de pesquisas da própria CNT. É lamentável!


Carlos Costa 
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SEST_SENAT - Unidade 37 - Belém/PA - Eventos

  No período de 04-08 de Julho de 2011 foi realizada a primeira colônia de férias SEST SENAT na unidade da capital paraense. O evento teve o apoio da Associação de Moradores dos Bairros e contou com a participação de 60 crianças de 5 a 14 anos.Atividades esportivas e culturais fizeram parte do cronograma da organização. As crianças participaram de Gincanas, Torneios de Futebol, Natação e recreação livre. Além disso, ainda assistiram filmes, encenações de teatro e apresentações de ballet.

domingo, 3 de julho de 2011

Unidade 77 - Marabá/PA - Eventos

  O senhor Mariano Costa recebeu no último mês de Maio/2011 uma justa homenagem na cidade de Marabá. Sua vida sempre foi  ligada ao sistema de transportes e trouxe uma imensa contribuição para o desenvolvimento do setor no país. Ele atuou como transportador, taxista, fundador e presidente do Sindicato dos Condutores Autônomos de Santa Maria/RS. Foi membro da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) no cargo de vice presidente da Sessão de Autônomos e Membro do Conselho SEST/SENAT. Durante toda a sua vida sindical lutou pelo bem comum da Categoria dos Transportadores Autônomos sempre na busca pelo diálogo.

  A cerimônia de intitulação contou com a presença de autoridades locais como o prefeito de Marabá, Maurino Magalhães de Lima, os secretários de Finanças, Educação, Cultura, Departamento Municipal de Trânsito, empresários do setor de transportes, diretores do SEST/SENAT e membros do Conselho Regional Norte (CRN) com o seu presidente Francisco Saldanha Bezerra e o presidente da FETRAMAZ Irani Bertolini.

 A viúva do homenegeado, Paula Costa, descerrou a placa de intitulação da unidade juntamente com as demais autoridades. O encerramento ficou por conta com o show da cantora local Nilva Burjak.


COLUNA CARLOS COSTA - Motorista criminoso ou Crime sem castigo ?

   Conforme venho afirmando em minhas crônicas, motoristas criminosos entram e saem pela porta da frente das delegacias e fóruns especializados, porque “não tiveram a intenção de matar”, o que nem sempre espelha a verdade. Volto ao tema hoje só para expor mais um caso absurdo, ocorrido em Manaus: o industriário Cristiano Monteiro de Melo passou duas vezes com seu carro por cima do corpo do gerente comercial João Nunes da Silva, de 53 anos, entrou e saiu pela porta da frente do 6º Distrito Integrado de Polícia, “ porque não teve a intenção de matar”, figura legal prevista no Código de Trânsito Brasileiro, que há muito já deveria ter sofrido uma reformulação para acabar com essa liberalidade de Delegados de Polícia, com a conivência de promotores que não fazem nada e juízes omissos.
    Imaginem se ele tivesse a intenção de matar, como teria sido? Passar duas vezes o carro por cima de uma vítima indefesa se não é intenção deliberada e proposital de matar, então tudo que aprendi em meu curso de Direito foi em vão. É como afirmei em minha crônica “Não tive a intenção de matar”! Está confirmado!. Não venham querer dizer que passar duas vezes com o carro por cima do corpo de uma vítima já caída ao chão, não é ter a proposital intenção e a deliberada ação de matar? E o pior, o motorista alegou que fugiu porque teve medo de ser agredido pelos familiares de sua vítima e se apresentou depois à Delegacia. Também poderá, no calor de ver um familiar seu estendido no chão, qualquer parente iria querer partir para cima do motorista!
    Depois, como se não tivesse usado seu carro como uma arma de forma deliberada e consciente, se apresentou à polícia, quando entrou e saiu pela porta da frente da Delegacia, deixando os familiares revoltados, e com razão!. O Delegado, mesmo ele se apresentando de forma voluntária deveria, por dever de ofício, ter pedido a prisão pelo menos temporária do infrator criminoso. Se o Ministério Público, a quem compete opinar antes do juiz, negasse, seria outra coisa!.Mas, no mínimo, o motorista criminoso deveria ter ficado detido por algumas horas! Do modo que está, com incompetência de delegados e omissão do Ministério Público é que não dá para permanecer, sem falar na Câmara Federal que tem o dever de tipificar como crime doloso o motorista ficar dirigindo sem habilitação, bêbado, sem habilitação e sempre ficar impune, entrar e sair pela porta da frente dos Fóruns! Pela total omissão dos Delegados e Promotores de Justiça. Um não faz nada. O outro ajuda o delegado a não fazer!


Isso é uma afronta à sociedade!


    A Lei 9503 de 23 de setembro de 2007 precisa ser urgentemente reformulada, pelo menos nesse aspecto. Se uma pessoa que atropela, mata com a deliberada intenção de matar, usando o seu carro como uma verdadeira arma, tem que ser preso como qualquer outro cidadão que puxa uma arma e mata uma pessoa! Ou então, libertar todos os que mataram usando armas de qualquer natureza porque eles também não tiveram a intenção de matar, foi apenas um “acidente” a arma ter disparado e matado alguém que estava no local errado e na hora errada!



Carlos Costa
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quinta-feira, 23 de junho de 2011

COLUNA CARLOS COSTA: Lugar de lixo é no lixo !!

    Alberto Castelo Branco, diretor da Saga Publicidade, compareceu ao gabinete do Prefeito Nomeado João de Mendonça Furtado para apresentar-lhe a campanha sobre o “lixo”, pedida pelo prefeito através de mim, seu assessor de imprensa. Alberto Castelo Branco criou uma campanha perfeita, mas cara para os padrões de Manaus, que vivia de “pires na mão”.
    Iniciei minha carreira profissional como “Chefe de Mídia”, coisa que nem sabia o que era, mas decidi ler tudo sobre o assunto e fui ser entrevistado pelo próprio diretor da Saga. Tremia muito, mas aguentei firme toda a entrevista. Ele mandou-me contratar de imediato. Mas durei 30 dias em meu primeiro emprego e fui demitido por incompetência. E eu era mesmo!“Lugar de lixo é no lixo”, propunha a campanha elaborada pelo empresário. Depois de deixá-la sobre a mesa, Alberto Castelo Branco, de paletó e gravata, ficou olhando por uns instantes uns quadros que existiam na parede do prédio da Fieam, onde o prefeito despachava no terceiro andar, horário da tarde, depois das 15 horas. Foi mais ou menos nesse horário que o dono da Saga foi anunciado.
    Enquanto o empresário observava os quadros na parede, o prefeito recolheu todo o material que se encontrava sob a mesa e jogou-os no lixo! Para os padrões financeiros da cidade era uma fortuna e Manaus estava vivendo de “pires na mão”.De volta ao que tinha ido olhar e virando-se para o alcaide, como João Furtado gostava de ser chamado, perguntou:
- Cadê o material que deixei sobre sua mesa?
- Eu o coloquei onde ele deveria estar! “Lugar de lixo é no lixo”?, eu o coloquei onde deveria estar: na cesta de lixo. Começou a rir depois!
    Em seguida, João de Mendonça Furtado, de quem eu era assessor de Imprensa na Prefeitura, antes da indicação de Amazonino Mendes, que me demitiu, retirou todo o material produzido pela Saga Publicidade, que estava embaixo de sua grande mesa de despachos e o entregou de volta ao empresário.Recebendo e conferindo todo material produzido – e bem produzido, por sinal, sorriu e colocou em sua pasta de novo e levou o fato também na brincadeira!
    Mas percebi que Alberto Castelo Branco não gostou muito da brincadeira feita por João Furtado, que acumulava também a presidência da Federação da Indústria do Estado do Amazonas.Lembro- me desse fato para falar do lixo que as pessoas jogam nas ruas e depois culpam o Poder Municipal por não recolhê-lo! A Prefeitura recolhe sim, toneladas e toneladas de lixo diariamente, mas a população volta a sujar de novo.
   Mas nem tem como fazê-lo continuamente, porque a Prefeitura termina de limpar e depois o povo começa a jogá-lo de novo: é um copo descartável jogado do carro; um papel de bombom, uma geladeira que não funciona, um sofá que estragado, um aparelho de TV que queimou e por aí vai. De pouquinho em pouquinho, os bueiros, igarapés e ruas ficam entupidas e não têm para onde escorrer toda a água! Isso ocorre em várias capitais do Brasil!. Pessoas jogam o lixo novamente e depois reclamam que a Prefeitura não o recolhe! Mas as pessoas têm que sujar menos também porque esse é um ambiental e nacional e não só local. O povo suja as ruas e depois culpa o Poder Público quando entopem os bueiros e as bocas de lobo.
    Fico triste com as enchentes que o lixo ocasiona em igarapés, bueiros, ruas, áreas de baixada! Mas a culpa é só do povo, porque a Prefeitura não joga lixo nas ruas; ela apenas o recolher. Lembrando dessa campanha proposta pela Saga nos idos dos anos 80, a Prefeitura de Municipal de Manaus poderia iniciar uma campanha educativa para que as pessoas não sujem tanto as ruas. Recursos para isso agora ela tem, graças a criação do ISS, pelo prefeito Manoel Ribeiro.


Carlos Costa
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COLUNA CARLOS COSTA - Nois fala assim porque nois quer saber. mais que nois sabe, nois sabe

  Nois fala assim porque nois que, mais que nois sabe, nois sabe”. Essa frase foi escrita no quadro negro do Colégio Estadual, para nosso rígido professor de Gramática, nos idos tempos do Governo Militar. Naquela época, estava sendo comemorada a Festa Junina na quadra da Escola. Falávamos como “caipiras da roça”. O mestre entrou na sala e chamou-nos à atenção. Ficamos meio desconcertados pelo ocorrido e decidimos nos vingar.

  O mestre, como castigo, mandou um de nossos colegas escrever vinte vezes no quadro negro a frase: “nós falamos assim porque nos queremos, mas que nós sabemos, nós sabemos”. Mais a última frase foi esta com a qual iniciei esta crônica.Foi de propósito, pois fiquei espantado com a decisão do MEC em defender que o aluno não precisa mais seguir as regras da gramática para falar de forma correta!

  Em um livro de português, distribuído pelo Ministério da Educação, o MEC defende que a maneira como as pessoas usam a língua deixe de ser classificada como certa ou errada e passe a ser considerada adequada ou inadequada, apenas.Então, a frase que iniciou a crônica está corretíssima, afinal, eram os festejos juninos, quando nos transformávamos todos em “caipiras da roça”, e era assim que falávamos. Nosso professor de gramática errou em ter nos repreendido?

  A defesa de que o aluno não precisa seguir algumas regras da gramática para falar de forma correta está na página 14 do livro “Por uma vida melhor”. Por que Ministério da Educação aprovou o livro para o ensino da língua portuguesa a jovens e adultos nas escolas públicas? “Barbarismo, talvez”, responderia meu rígido professor de gramática! Um contra senso, respondo eu!

   Ele apresenta a frase: "Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado", com a explicação: "Na variedade popular, basta que a palavra ‘os’ esteja no plural". "A língua portuguesa admite esta construção". Acho que emburreci de vez! Onde que a língua portuguesa admite uma expressão dessas?
   A orientação aos alunos continua na página 15: "Mas eu posso falar 'os livro'?". E a resposta dos autores: "Claro que pode. Mas com uma ressalva, ‘dependendo da situação, a pessoa corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico’”. Agora, pirei de vez! Socorro! Internem-me em um manicômio! Preconceito a pessoa vai sofrer se não se expressar corretamente e vai ser taxada de burro, analfabeta e outras coisas mais. Nunca vi dizer que falar bem, se expressar bem ou escrever bem é sinônimo de preconceito!

  Heloísa Ramos, uma das autoras do livro, disse que a intenção é mostrar que o conceito de correto e incorreto deve ser substituído pela idéia de uso adequado e inadequado da língua. Uso que varia conforme a situação. Ela afirma que não se aprende o português culto decorando regras ou procurando o significado de palavras no dicionário. Concordo. Mas que regras mínimas para se aprender, ah, isso tem! Não é sem regras mínimas que se vai aprender alguma coisa!

    O Ministério da Educação, de forma absurda, disse que a “escola deve propiciar aos alunos jovens e adultos um ambiente acolhedor no qual suas variedades linguísticas sejam valorizadas e respeitadas, para que os alunos tenham segurança para expressar a "sua voz"”. Isso nada tem a ver com valores éticos, morais e de cidadania aos alunos!. A doutora em sociolinguística Raquel Dettoni concorda que é preciso respeitar o falar popular, qnão pode ser discriminado. Ser chamado de burro, analfabeto não será ato mais discriminatório, ainda? Para suavizar sua justificativa diz que a “escola tem um objetivo maior, que é ensinar a língua portuguesa que está nas gramáticas.” Não podemos, por isso, ensinar como falar besteiras, burrices e achar que está certo!

  “Se a escola negligencia em relação a este conhecimento, o aluno terá eternamente uma lacuna quando ele precisar fazer uso disso no seu desempenho social. Nós não podemos desconsiderar que a função social da escola, com relação ao ensino de língua portuguesa, é - em princípio - prioritariamente ensinar os usos de uma norma mais culta”, destacou. O que faltam nas Escolas são ensino Técnico Profissionalizante, cidadania, moral e civismo!

  Tudo que se aprendeu, no passado, com horas e horas de sono perdidas pelo professor de gramática para explicar corretamente sobre conjugação de tempo verbal, pretérito do presente, passado e outras coisas mais serão simplesmente jogados no lixo? Se as Escolas, formadoras dos estudantes, não lhes ensinar gramática, como é que os vão fazer concursos, provas e outras atividades? Se o ensino já está péssimo, o MEC acaba de piorá-lo ainda mais! Só que agora com respaldo oficial! E nossa cultura, originária da Educação, como é que vai ficar?

  E o pior é que algumas pessoas ditas intelectualizadas ainda defendem essa forma absurda de se expressar! Quero ver como o professor vai conseguir corrigir uma a prova quando o aluno escrever “nós vai ou nós foi”? Ou quando um aluno de nível superior escrever “senxualidade” como se estivesse copiando a Xuxa, para querer dizer sensualidade em uma prova de graduação!

  Já li, vi e ouvi muitas bobagens oficiais, mas essa é a primeira vez que ouço falar tamanha besteira, aceita pelo Ministério da Educação e Cultura!. Que queiram criar a cultura nordestina, o “nordestinês”, com a chancela oficial do MEC, é até aceitável. Mas querer que todos os alunos esqueçam tudo o que aprenderam e passem agora a falar errado, é um absurdo! Acho que vou dar nota zero para meu professor de gramática porque ele me ensinou exatamente ao contrário do que se deve falar. Ou para ensinar nas escolas vão ter um tipo de linguagem, e para corrigir as provas exigirão outra linguagem ou eu estou ficando maluco e a família nem desconfia?. Nós fala assim porque nos quer, mas nós sabe, ah, nós sabe!” E fim de papo!

Carlos Costa
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COLUNA CARLOS COSTA - Mortomêtro: Um contador de Mortes !

  O De­tran/Am in­au­gurou, um totem eletrônico que exibe a con­tagem de ví­timas fa­tais em aci­dentes de trân­sito em o todo país, inssta­lado no en­tron­ca­mento das avenidas Torquato Ta­pajós e Se­nador Raimundo Par­ente. No painel são at­u­al­izados, a cada de 15 min­utos com dados na­cionais do Min­istério da Saúde, ref­er­entes aos falec­i­mentos e in­ter­nações de ví­timas.

 A me­dida, ide­al­izada pelo movi­mento “Chega de Aci­dentes” e pre­sente em mais sete cap­i­tais e in­tegrantes das ações da Dé­cada Mundial de Ações de Se­gu­rança no Trân­sito, cujo ob­je­tivo é re­duzir à metade o número de vidas per­didas no trân­sito em 160 países até o ano de 2020”. (WWW.Blog da Floresta). Será que vai alcançar essa meta mesmo em 2020, já que a frota de automóveis nas ruas só aumenta? Naturalmente, a tendência das estatísticas de mortes no trânsito têm que aumentar também. Ou estou errado?
  O “Mortômetro”, melhor definição que encontrei para defini-lo - seguindo a mesma linha do “Impostômetro”,instalado na cidade de São Paulo, para contar o quanto os brasileiros pagam diariamente em impostos para o Governo Federal - é, em princípio, uma idéia muito boa, mas não vai resolver nada!   Se­gundo as palavras da diretora do Detran/Am, Mônica Melo, o “Mortômetro” vai pelo menos tentar sen­si­bi­lizar os usuários das vias quanto à correta, respeitosa e civilizada utilização de uso do automóvel.Ou pode acontecer exatamente ao contrário do que o Detran pretende porque ou a pessoa dirige e presta atenção ao que está acontecendo no trânsito, ou comete mais um acidente quando vai ler as informações contidas no painel e fará parte, como sujeito, nas estatística de mortes, também!
 
  Isso em nada melhora ou contribui quanto às pessoas que bebem e dirigem, não usam cinto de segurança, mudam de faixa sem acionar a seta para indicar a nova mão que vão tomar, e outros barbarismos que acontecem todos os dias no trânsito. Isso é que precisa ser combatido com firmeza! Os acidentes sempre ocasionarão sérios traumas emocionais, físicos e psicológicos às vítimas dos maníacos do trânsito, que transformam seus carros em armas letais quando dirigem de forma irresponsável!.E depois entram e saem pela porta da frente das Delegacias como se nada houvesse ocorrido dando uma idéia de impunidade à sociedade, porque como diz a Constituição, “ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo”, se submetendo ao teste do bafômetro! Muitos, embora visivelmente bêbados, dizem que estão bons e o policial de qualquer natureza no máximo pode informar na multa que ele apresentava “visíveis sintomas de embriaguês alcoólica” e nada mais.
  Embora o policial tenha fé pública, só isso só não basta! È a palavra do policial contra a palavra do infrator e, no final, o infrator sempre leva a melhor!.At­ual­mente, se­gundo a di­re­tora-pres­i­dente do De­tran-AM, o Ama­zonas reg­istra a média anual de 300 mortes no trân­sito e, nos primeiros quatro meses deste ano, já foram con­tabi­lizadas 100 fa­tal­i­dades em todo o Es­tado. Desse quan­ti­ta­tivo, 97 acon­te­ceram so­mente em Manaus. Mas o que tem a ver o“Mortômetro” inaugurado por ela, com a falta de mais investimentos em educação no trânsito? Tudo! O Detran/Am tem uma Escola de Trânsito!Não seria melhor investir em educação? Educando as crianças, estas cobrarão mais atenção aos seus pais, enquanto dirigem. O Detran faz isso, mas de forma tímida e não atinge aos objetivos que precisa atingir.
   Para compensar o trabalho feito de forma precária e ruim pela diretora do Detram/Am, ela decidiu inaugurar um “Mortômetro” para contar as mortes e sem investir mais em educação, em reuniões, em aceitação de pedidos oficiais de audiência.Lembro-me de ter presenciado em plena Avenida Eduardo Ribeiro há anos passados, uma instrutora de Auto Escola, cujo nome não recordo mais, tentar estacionar um pequeno veículo em um espaço “que daria para estacionar um trator” e levou mais de 30 minutos indo para frente e para trás, sem conseguir colocar o carro no local. Um guardador de veículos que olhava a cena, como outras pessoas também que estavam paradas como eu, vendo a mesma solicitou as chaves, entrou no carro e estacionou no local em menos de um minuto, E ele nem tinha CNH. Imaginem se tivesse!


Carlos Costa
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sexta-feira, 10 de junho de 2011

SEST/SENAT - Festa junina dos namorados

  No próximo dia 12 de Junho acontecerá a cervejada junina dos namorados. Quem comprar o passaporte ganha:1 caneca,2 latinhas de cerveja e 1 camisa sest/senat. Esses brindes estarão disponíveis para os 100 primeiros compradores. A festa começa as 10 horas do dia 12 de Junho com música Ao vivo. Seguem abaixo mais informações:  




FETRONOR - Natal/RN

No última dia 31 de maio/2011 aconteceu na cidade de Natal/RN a FETRONOR. Um seminário voltado para transporte, meio ambiente e qualidade de vida. O evento fou um sucesso no SEST/SENAT de natal no Rio Grande do Norte. Segue abaixo as informações:




* Mesmo com o atraso na postagem o blog da federação das empresas de transportes rodoviários da região norte (FETRANORTE) divulga todas as informações com seus devidos créditos. Por isso nosso enorme agradecimento ao superintendente Jefferson Dantas. Muito Obrigado, Marcelo Victor - Assessor de Comunicação FETRANORTE

COLUNA CARLOS COSTA - Por quê pagamos tantos impostos se os servoços públicos são péssimos

  Excessos de impostos sobre os valores das contas de luz, água, telefone, internet, gasolina, álcool, diesel, cesta básica para quê, se os serviços prestados nas áreas de segurança, educação, saúde, só para citar alguns, são sempre péssimos quando precisamos deles? Nos países em que há menos tributação, os serviços prestados aos contribuintes são dignos, eficientes e satisfatórios! Os servidores públicos servem ao público e não aos seus interesses!
  Além das tributações mencionadas, depois de doze meses de trabalho, com salário contado até em seus centavos, temos mais que declarar também o Imposto de Renda. Se não declarar, sofreremos penalidades com o cancelamento do CPF, sem o qual não se pode requerer Passaporte, pagamento de multas e outras coisas mais.O incrível é que recíproca não é igual para quem tem imposto a restituir, como foi meu caso em relação à Previdência Social, cujo processo, embora considerado prioritário e designado uma só pessoa para cuidar de meu caso, Fiscal da Receita Federal, levei quase três anos para recebê-lo; mais a correção que o Governo aplicou na devolução não foi igual à que cobrada pelo Cheque Especial, os Cartões de Crédito e outros serviços aplicados para cobrar suas dívidas.
  Há uma explicação até plausível, mais burra, para explicar ou pelos tentar explicar o porquê das elevadas taxas de juros cobradas no Brasil: “os juros são altos porque a inadimplência é elevada”! A inadimplência é elevada porque os juros são elevadíssimos! Essa é a única verdade!Vejam só o que aconteceu em alguns setores da economia: quando reduziram os impostos sobre os automóveis, materiais de construção e outros: as pessoas começaram a adquirir mais e o Governo saiu ganhando pelo volume de vendas que aumentou muito e não pelo excesso de juros ou impostos cobrados.Por que não praticam a mesma coisa sobre produtos da cesta básica, a gasolina, o álcool, o diesel, a folha de pagamento salarial e outros setores da economia para desonerar o setor produtivo. Já seria ao menos um gesto de boa vontade do Governo Federal.
  Por que até hoje não foram regulamentados vários artigos da Constituição de 1988, inclusive o que estabeleceu que os juros anuais não podem ultrapassar a 12%? Se tivessem regulamentado o “cadastro positivo”, os Cartões de Crédito não estariam cobrando juros tão elevados! Eles teriam ao menos como separar o “joio” do “trigo”; ou seja, fazer uma verificação dos bons e dos maus pagadores!.O poder das financeiras, dos bancos, das administradoras de Cartões de Crédito é imensurável! Até quando vamos ver essa extorsão pública, esse verdadeiro assalto à mão armada, sem armas?!
   A carga tributária felizmente não é ainda uma das maiores do planeta, mas serviços onde a carga tributária é até menor do que no Brasil os serviços prestados ao povo são dignos, decentes e responsáveis! Aqui, prefeitos desviam recursos da merenda escolar, e a Justiça sempre os liberta, sob vários pretextos. E eles voltam para a corrupção pública!.Você já viu um único prefeito do interior morar na cidade onde ele se elege? Eu já vi apenas dois, aqui no Amazonas, um de Manacapuru, Edimilton Maddy, e um de Itacoatiara, Chibly Abrahim. Fora esses dois, todos moram nas capitais dos Estados em grandes mansões. É uma lástima!


Carlos Costa
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domingo, 5 de junho de 2011

SEST SENAT - Belém/PA - Eventos

   No começo de Maio/2011 a Unidade de Belém/PA realizou a festa em homenagem ao trabalhador. O evento aconteceu na quadra poliesportiva com a participáção de 4.952 pessoas com a distribuição de prêmios para os trabalhadores presentes através de sorteio de Tikets numerados. O evento contou com a parceria com o radialista Jeferson Lima da rádio Rauland, e foram distribuídos mais de 300 prêmios. Entre os prêmios distribuídos destacam-se: geladeira, televisão, máquina de lavar, colchão e cestas básicas. Uma confraternização de grande visibilidade com a comunidade de Icoaraci, Outeiro, Maguari e etc.

COLUNA CARLOS COSTA - Não uso cinto de segurança pelos PMs do Brasil

   A regulamentação do uso de cinto de segurança, dispositivo de defesa de ocupantes de quaisquer veículos, regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito, é obrigatório! Mas você já viu alguma vez algum policial dentro uma viatura, seja PM ou civil, usando esse dispositivo tão vital à vida? Confesso que eu nunca vi! E não é de hoje que observo isso! Toda viatura que passa ao meu lado em baixa ou alta velocidade olho, olho e não vejo um policial da PM com o cinto de segurança afivelado em seu corpo. Logo, que moral os fiscais da Prefeitura terão para fazer cumprir esse dispositivo legal se as viaturas policiais não podem ser multadas?Pelo que li e analisei, o uso do cinto é um dispositivo que impede a projeção do passageiro para fora do veículo em caso de alguma colisão. O cinto de segurança também é obrigatório em aviões e quaisquer outros tipos de veículos motorizados.Muitas pessoas não gostam de usá-los por achar incômodo ou por medo de ficar presos em caso de acidentes.
    Mas o valor da multa para quem não usa cinto é hoje de 500 euros em Portugal e só R$ 150 reais no Brasil. Apesar disso, como viaturas policiais são isentas de quaisquer pagamentos de multas caso estejam em perseguição a bandidos, mesmo excedendo a velocidade, com o giroscópio e a sirene de alarme devidamente ligados, para variar um pouco eles também não usam o cinto de segurança!Há argumentos para essa prática: os policiais têm que descer rápido das viaturas porque se não os perseguidos fogem! Pode até ser um argumento plausível, só que diante da Resolução eles estão errados! Estatísticas demonstram que o uso do cinto de segurança reduz tanto a gravidade quanto a ocorrência de ferimentos!Os novos fiscais que estão sendo contratados para trabalhar no trânsito têm que entender que todos são iguais perante a lei; infelizmente uns querem ser sempre mais iguais que outros: motoristas bêbados, sem habilitação, drogados que sempre entram e saem pela porta da frente dos Distritos Policiais porque mesmo sob essas circunstâncias gravíssimas, nunca tiveram a intenção de matar!
   Outro grave problema no trânsito do Brasil, além da falta do uso de cinto de segurança pelos policiais militares, é o excesso de equipamentos que estão sendo instalados em carros: o DVD é tão ou mais perigoso que o uso do telefone celular enquanto a pessoa está dirigindo. Se um motorista olhar para o DVD e dirige ao mesmo tempo, poderá cometer um grave acidente, até mais grave que usar um simples celular ou deixar de usar o cinto.
   Diante disso, defendo mais uma vez uma total revisão do Código Brasileiro de Trânsito seja totalmente revisto porque muitas tecnologias foram criadas e incorporadas aos automóveis, depois da edição da Lei Nº 9.503, DE 23 de Setembro de 1997. Com a palavra as Polícias Militares de todo o Brasil! Ou retiram essa obrigação para todos os motoristas, ou os Policiais Militares têm que usar o cinto também! Afinal, pela Constituição “todos são iguais perante a lei”!

Carlos Costa
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COLUNA CARLOS COSTA - Motorista criminoso ou crime sem castigo ?

          Conforme venho afirmando em minhas crônicas, motoristas criminosos entram e saem pela porta da frente das delegacias e fóruns especializados, porque “não tiveram a intenção de matar”, o que nem sempre espelha a verdade. Volto ao tema hoje só para expor mais um caso absurdo, ocorrido em Manaus: o industriário Cristiano Monteiro de Melo passou duas vezes com seu carro por cima do corpo do gerente comercial João Nunes da Silva, de 53 anos, entrou e saiu pela porta da frente do 6º Distrito Integrado de Polícia, “ porque não teve a intenção de matar”, figura legal prevista no Código de Trânsito Brasileiro, que há muito já deveria ter sofrido uma reformulação para acabar com essa liberalidade de Delegados de Polícia, com a conivência de promotores que não fazem nada e juízes omissos.
      Imaginem se ele tivesse a intenção de matar, como teria sido? Passar duas vezes o carro por cima de uma vítima indefesa se não é uma intenção deliberada de matar? Então, é como afirmei em minha crônica “Não tive a intenção de matar”! Está confirmado!Não venham querer dizer que passar duas vezes com o carro por cima do corpo de uma vítima já caída ao chão, não é ter a intenção deliberada de matar. E o pior, o motorista alegou que fugiu porque teve medo de ser agredido pelos familiares de sua vítima e se apresentou depois à Delegacia. Também poderá, no calor de ver um familiar seu estendido no chão, qualquer parente iria querer partir para cima do motorista!
       Depois, como se não tivesse usado seu carro como uma arma de forma deliberada e consciente, se apresentou à polícia, quando entrou e saiu pela porta da frente da Delegacia, deixando os familiares revoltados, e com razão!O Delegado, mesmo ele se apresentando de forma voluntária deveria, por dever de ofício, ter pedido a prisão pelo menos temporária do infrator criminoso. Se o Ministério Público, a quem compete opinar antes do juiz, negasse, seria outra coisa!Mas, no mínimo, o motorista criminoso deveria ter ficado detido por algumas horas! Do modo que está, com incompetência de delegados e omissão do Ministério Público é que não dá para permanecer, sem falar na Câmara Federal que tem o dever de tipificar como crime doloso o motorista ficar dirigindo sem habilitação, bêbado, sem habilitação e sempre ficar impune, entrar e sair pela porta da frente dos Fóruns! Pela total omissão dos Delegados e Promotores de Justiça.
    Um não faz nada. O outro ajuda o delegado a não fazer!Isso é uma afronta à sociedade!A Lei 9503 de 23 de setembro de 2007 precisa ser urgentemente reformulada, pelo menos nesse aspecto. Se uma pessoa que atropela, mata com a deliberada intenção de matar, usando o seu carro como uma verdadeira arma, tem que ser preso como qualquer outro cidadão que puxa uma arma e mata uma pessoa! Ou então, libertar todos os que mataram usando armas de qualquer natureza porque eles também não tiveram a intenção de matar, foi apenas um “acidente” a arma ter disparado e matado alguém que estava no local errado e na hora errada!


Carlos Costa
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sábado, 21 de maio de 2011

COLUNA CARLOS COSTA - Porque sou revoltado !



  Quando passamos a aceitar como normal o que não é normal, é porque estamos ficando velhos ou revoltados. Ou as duas coisas ao mesmo tempo!.Quando estamos ficando velhos e revoltados é porque perdemos bons e inesquecíveis anos de nossa infância, que nunca mais voltarão!. Mas acho que não perdi nada. Sou apenas revoltado, inquieto, desde minha infância!
  Sou apenas cidadão comum revoltado com as injustiças, a repressão política que, ao mesmo tempo em que foi dura demais, fez surgir verdadeiros gênios e obras primas na música, com “Cálice!”, de Chico Buarque de Holanda, “Para não dizer que não falei das flores...”, de Geraldo Vandré, Guilherme Arantes, com “Planeta Água”, no início dos anos 80 quando ninguém falava nesse tema, Milton Nascimento e Francis Haime, parceiros eternos e Plínio Marcos, com “Navalha na Carne!”, “Dois perdidos em uma noite suja”, no teatro, só gênios, para citar alguns.
  Hoje, sou apenas uma pessoa revoltada com as intermináveis filas que temos que enfrentar, mesmo com prioridade em vários locais; os impostos exorbitantes que pagamos; a falta de segurança, a corrupção, com a safadeza, a roubalheira nos setores públicos, com a falta de regulamentação de muitos artigos da Constituição de 1988, inclusive o do direito de greve para os funcionários públicos e a o dos juros fixados em 12% ao ano no texto constitucional mais dependente até hoje de regulamentação. E a tudo isso o Ministério Público, em todas as esferas, sem tomar uma atitude e os Tribunais de Justiça sem julgar os corruptos. Isso revolta!
  O filósofo Heráclito de Éfeso afirmava que ninguém se banhava duas vezes na água de um mesmo rio porque rio estava sempre em movimento! Daí a razão de sua milenar filosofia e ainda sempre atual, verdadeira e indiscutível verdade. Eu digo agora: ninguém tem o direito de se lamentar pela idade que o tempo lhes dá, pois essa é uma consequência natural da própria vida!.A vida segue para frente e não para trás, como muitos pensadores já escreveram. Inclusive gostaria isso ocorresse. Por mim, a idade ideal para se nascer seria aos 90 anos e vinha decrescendo, decrescendo! Assim, viveríamos um ano a menos, sempre e não um ano a mais, como ocorre, e é natural que assim ocorra.
  Só lamento não estar vivo para ver meus bisnetos nascerem – talvez nem meu primeiro neto eu o acompanhe no nascimento. Já disseram que avô é ser um pai mais açucarado, mais doce, mais maleável! Como sinto saudades de minha infância construída com muito trabalho e quase nenhuma diversão – mas não me arrependo, nem estou me lamentando!. Esse é apenas o desabafo de alguém que já viveu muito, já sofreu muito e não tem mais tempo para acreditar em tudo o que dizem; passei a ficar mais cético com relação a notícias que só falam bobagens! Hoje, poucas notícias podem ser levadas à sério pois tem sempre o marketing por trás de tudo. Hoje, tudo é comércio, tudo é negocio, tudo é venda!
  Fiquei mais crítico também. Por isso, embora velho, fico revoltado quando outro velho como eu, é maltratado, humilhado em longas filas de bancos, estacionamentos, supermercados.Até para se morrer, entra-se uma fila de espera. Depois, para se ser enterrado, temos que enfrentar uma burocracia até que o caixão possa ser depositado na cova.
  E eu odeio filas, sejam elas quais forem ou onde forem. Também estou ficando muito mais agressivo e incompreensível. Acho que estou de volta à infância e à minha adolescência, época de rebeldia, agressividade e mau humor por qualquer coisa.Quisera eu poder mudar tudo isso! Mas como não tenho esse poder para fazê-lo, só me resta aceitar. Mas com revoltas e seqüelas dentro d’alma!. Desejaria voltar à minha infância para poder mudar tudo e reconstruir tudo, afinal, foi da desordem que surgiu a ordem. Assim, afirmam os filósofos!


terça-feira, 17 de maio de 2011

COLUNA CARLOS COSTA: Motorista criminoso ou crime sem castigo ?

      Conforme venho afirmando em minhas crônicas, motoristas criminosos entram e saem pela porta da frente das delegacias e fóruns especializados, porque “não tiveram a intenção de matar”, o que nem sempre espelha a verdade. Volto ao tema hoje só para expor mais um caso absurdo, ocorrido em Manaus: o industriário Cristiano Monteiro de Melo passou duas vezes com seu carro por cima do corpo do gerente comercial João Nunes da Silva, de 53 anos, entrou e saiu pela porta da frente do 6º Distrito Integrado de Polícia, “ porque não teve a intenção de matar”, figura legal prevista no Código de Trânsito Brasileiro, que há muito já deveria ter sofrido uma reformulação para acabar com essa liberalidade de Delegados de Polícia, com a conivência de promotores que não fazem nada e juízes omissos.
    Imaginem se ele tivesse a intenção de matar, como teria sido? Passar duas vezes o carro por cima de uma vítima indefesa se não é intenção deliberada e proposital de matar, então tudo que aprendi em meu curso de Direito foi em vão! É como afirmei em minha crônica “Não tive a intenção de matar”! Está confirmado!
    Não venham querer dizer que passar duas vezes com o carro por cima do corpo de uma vítima já caída ao chão, não é ter a proposital intenção e a deliberada ação de matar? E o pior, o motorista alegou que fugiu porque teve medo de ser agredido pelos familiares de sua vítima e se apresentou depois à Delegacia. Também poderá, no calor de ver um familiar seu estendido no chão, qualquer parente iria querer partir para cima do motorista!
   Depois, como se não tivesse usado seu carro como uma arma de forma deliberada e consciente, se apresentou à polícia, quando entrou e saiu pela porta da frente da Delegacia, deixando os familiares revoltados, e com razão!. O Delegado, mesmo ele se apresentando de forma voluntária deveria, por dever de ofício, ter pedido a prisão pelo menos temporária do infrator criminoso. Se o Ministério Público, a quem compete opinar antes do juiz, negasse, seria outra coisa!
      Mas, no mínimo, o motorista criminoso deveria ter ficado detido por algumas horas! Do modo que está, com incompetência de delegados e omissão do Ministério Público é que não dá para permanecer, sem falar na Câmara Federal que tem o dever de tipificar como crime doloso o motorista ficar dirigindo sem habilitação, bêbado, sem habilitação e sempre ficar impune, entrar e sair pela porta da frente dos Fóruns! Pela total omissão dos Delegados e Promotores de Justiça. Um não faz nada. O outro ajuda o delegado a não fazer!. Isso é uma afronta à sociedade!
     A Lei 9503 de 23 de setembro de 2007 precisa ser urgentemente reformulada, pelo menos nesse aspecto. Se uma pessoa que atropela, mata com a deliberada intenção de matar, usando o seu carro como uma verdadeira arma, tem que ser preso como qualquer outro cidadão que puxa uma arma e mata uma pessoa! Ou então, libertar todos os que mataram usando armas de qualquer natureza porque eles também não tiveram a intenção de matar, foi apenas um “acidente” a arma ter disparado e matado alguém que estava no local errado e na hora errada!


Carlos Costa
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Unidade 52 - Boa Vista/RR - Termo de Cooperação SEST/SENAT e afins

       
      No último dia (22), às 10 horas, na sala de reuniões da Reitoria do IFRR, aconteceu a assinatura do Termo de Colaboração Técnica entre o IFRR, SMTRAN, Polícia Rodoviária Federal, SEST/SENAT, DETRAN e Corpo de Bombeiros para a execução do projeto " Sinal Verde: educação para a vida". Esse projeto, desenvolvido pela Pró-Reitoria de Extensão, inicialmente será realizado com os alunos do Ensino Médio do campus Boa Vista. Estiveram presentes à reunião, os representantes: do IFRR - o Reitor, professor Edvaldo Pereira da Silva, a Pró-Reitora de Extensão, professora Jozilene de Souza, o Diretor Geral do campus Boa Vista, professor Chan Tat Fong, a psicóloga da Reitoria, Wilma Moraes, Ivânia Nascimento da PROEX e a pedagoga da PROEN, Maria Eliana Lima, do Corpo de Bombeiros, o Coronel Manoel Leocádio de Menezes e o Tenente Coronel, Cidenei Lima, da SMTRAN, o superintendente Risimar Gonzaga e a senhora Angelice Janesko, representando o SEST/Senat, Douglas Almeida e os representantes da Polícia Rodoviária Federal, Paulo Gomes e Marco Aurélio.
       A reunião teve início com a apresentação do projeto "Sinal Verde: educação para vida" por Wima Moraes, psicóloga da Reitoria. Moraes falou sobre os objetivos e temáticas a serem desenvolvidas e agradeceu sobretudo a colaboração dos parceiros, enfatizando a importância deles para a realização do projeto. Disse ainda que o propósito final é a elaboração de uma cartilha e uma cartilha eletrônica em forma de blog, pelos alunos participantes do IFRR no intuito de criar novos multiplicadores em outras escolas públicas. Em seguida, a professora Jozilene Souza falou da importância da Extensão para as comunidades, destacando alguns programas já desenvolvidos por alunos do campus Boa Vista, que vêm colaborando para uma melhor qualidade de vida dos cidadãos roraimenses.
       O Coronel do Corpo de Bombeiros, Leocádio Menezes, parabenizou a iniciativa do IFRR em realizar um projeto voltado para o trânsito de Boa Vista. "Estamos muito felizes com a preocupação do IFRR pela ação do projeto, Os acidentes ocorridos no trânsito em Roraima são preocupantes e se agrava cada vez mais com o passar dos anos" disse o coronel Leocádio. Segundo Paulo Filho, policial rodoviário federal, de acordo com as estatísticas da PRF, 87% dos acidentes acontecidos nas rodovias federais em 2010 tiveram como causa a ação humana. " É de extrema necessidade que projetos como este de educação no trânsito sejam realizados a fim de conscientizar os condutores de veículos" frisou. O superintendente da SMTRAN, Risimar Gonzaga, concordou com a opinião do policial e enfatizou que a educação e conscientização no trânsito são fundamentais para reduzir e melhorar a qualidade do trânsito roraimense. Finalizando a reunião, o professor Edvaldo Pereira, disse que espera que o projeto ganhe as devidas proporções e consiga atingir seu objetivo: transformar o maior número possível de condutores de veículos conscientes e educados no trânsito. 
       "Sinal Verde: educação para vida" - O desrespeito ao Código de Trânsito, a imprudência, a falta de consciência coletiva e principalmente a falta de respeito à vida, vem ocasionando alto índice de acidentes seguidos de fatalidade, gerando sofrimento de muitas pessoas. Somente no Estado de Roraima em 2009 foram registrados 4051 acidentes de trânsito, sendo 138 ( cento e trinta e oito) o número de vítimas fatais. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, a estatística de acidentes de trânsito com óbito é maior em jovens do sexo masculino na faixa etária de 15 a 24 anos. Desenvolver ações de cunho preventivo nesse âmbito é fundamental para que possamos mudar esse cenário. Percebendo a importância do papel da educação como agente transformador, o IFRR propõe o projeto "Sinal Verde: educação para a vida", que visa desenvolver um atividade de extensão com os alunos do Ensino médio do IFRR, na faixa etária entre 16 e 19 anos, considerados como futuros condutores de veículos automotores havendo vagas extensivas aos alunos da rede pública, com o intuito de promover reflexão sobre o papel do cidadão na construção de um trânsito mais seguro. 
      Nesse projeto serão abordados temas como: estatísticas dos acidentes de trânsito, legislação do trânsito, direção defensiva, noção de primeiros socorros, ética e cidadania, riscos do uso de álcool e direção, importância do uso dos equipamentos obrigatórios de segurança, comportamento no trânsito, dentre outros assuntos pertinentes.